
O termo “sensibilidade ao glúten não-celíaca” é usado para descrever a presença de sintomas gastrointestinais e/ou extra intestinais associados à ingestão de glúten e que melhoram com a dieta livre de glúten, desde que os diagnósticos de Doença Celíaca e Alergia ao Trigo tenham sido afastados.
Os sintomas habitualmente ocorrem dentro de horas a dias após a ingestão de glúten, desaparecem com a retirada do glúten da alimentação e retornam após um desafio de glúten.
Os principais sintomas são: diarreia, constipação, flatulência, eructação, gastrite, cólicas intestinais, anemia, erupções, assaduras, eczemas, dermatites, zumbidos e dor de ouvido, infecções de ouvido recorrentes, prurido e corrimento auditivos, dores de garganta, rouquidão, tosse crônica, prurido no céu da boca, sinusite recorrente, fadiga crônica, artrites, dores musculares e articulares, edema de mãos, pés e tornozelos, variação rápida de peso, dores de cabeça, enxaqueca, inchaço e rugas sob os olhos (olheiras), tontura, vertigem, sensação de cabeça vazia, fadiga crônica, transtornos depressivos e distúrbios do comportamento.
Em crianças os sintomas mais comuns são os transtornos gastrointestinais e a manifestação extra intestinal mais comum é a fadiga.
A SGNC é definida principalmente por critérios negativos, como:
- Testes de alergia ao trigo negativos
- Testes sorológicos para DC negativos na ausência de deficiência de IgA
- Histologia duodenal sem critérios para DC
O único pré-requisito positivo para o diagnóstico é a presença de sintomas causados pelo consumo de glúten e seu desaparecimento com DLG.